30 abr Tiramos as principais dúvidas sobre implantes dentários!
A perda de dentes é um problema sério e que acomete pessoas de todas as idades. Doenças periodontais (infecções na gengiva), traumas/acidentes, excesso de açúcar e uma precária higienização bucal (falta de escovação, uso irregular de fio dental) são algumas das principais causas.
Sem o dente, com o passar do tempo o osso vai perdendo suas características, por conta da reabsorção óssea, resultando assim na retração da gengiva. Por isso, quanto antes for feita a reposição dos dentes, melhor! E menores são as chances de se ter alguma complicação.
O implante dentário é a alternativa mais eficaz e segura para a reposição de um ou mais dentes perdidos. Ele nada mais é do que um suporte – um pino biocompatível – de titânio, que servirá como substituto da raiz do dente; ou seja, esse pino é colocado cirurgicamente no osso maxilar, abaixo da gengiva – não fica aparente. Sobre ele é colocado o dente substituto, chamado de prótese dentária (coroa).
O uso de implante é indicado para as pessoas que sofrem com a ausência de dentes ou que possuem dentes já muito comprometidos, a ponto de dificultar o ato de sorrir, mastigar e falar.
Como é feito?
A cirurgia para colocar os implantes dentários é realizada no próprio consultório odontológico, com anestesia local e o paciente não sente dor. Primeiramente, é feita a cirurgia em que serão instalados os implantes; após o período de ossointegração (mais detalhes abaixo), são instaladas as próteses dentárias.
Enxerto ósseo
Caso o paciente não possua uma estrutura óssea adequada para sustentar um implante, ele precisará colocar o enxerto ósseo; em outras palavras, o cirurgião-dentista utilizará um biomaterial ou um fragmento de osso do próprio paciente – da área do queixo, por exemplo – para moldar a estrutura de forma que ela fique mais forte e espessa para receber o implante.
Osseointegração
Bom, depois do processo cirúrgico para a colocação dos pinos de titânio, o organismo irá precisar integrar esse elemento ao tecido ósseo da gengiva. A junção do implante com o osso da arcada dentária é um processo conhecido como “ossointegração”. Como o material do implante é biocompatível, não corre riscos de rejeição.
Carga Imediata
Existe a possibilidade de instalar as próteses imediatamente após a colocação do implante – conhecido como carga imediata. O paciente espera a ossointegração com os dentes instalados com próteses provisórias. Vale lembrar que elas devem ser substituídas pelas fixas após algum tempo.
Porém, não é todo mundo que pode realizar esse procedimento. É necessário que a pessoa tenha um perfil ósseo adequado para suportar essa cirurgia e, além disso, a pessoa não pode ter problemas como bruxismo e osteoporose. Daí a importância de se realizar uma avaliação com um profissional especializado. Ele irá, por meio de exames, verificar toda a estrutura óssea para indicar o método mais adequado para a situação do paciente.
Colocação da prótese
Depois que o implante dentário já está integrado ao osso, é a hora de colocar a prótese. Ela é feita de acordo com o tamanho e coloração dos dentes já existentes, para que assim o resultado seja o mais natural possível.
Dói?
Não dói nada! O procedimento é realizado com anestesia local. Mas é importante lembrar que, como qualquer cirurgia, a região vai sofrer um “trauma”, e com isso poderá haver uma sensação de desconforto durante o pós-operatório, que será controlado com a medicação correta indicada pelo profissional.
Quanto custa?
O valor do procedimento com implantes varia de acordo com a saúde bucal do paciente, caso ele precise ser submetido a um enxerto ósseo e, também, conforme a quantidade de implantes necessários – por isso a importância da avaliação.
O tratamento com implantes vai muito além da estética, ele restabelece a mastigação, a fala e melhora consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Além disso, a durabilidade dos implantes – com higiene bucal adequada – é muito maior comparada a de uma dentadura.
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